terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

SORRIA

SORRIA! A VIDA É BELA E SIM SIM SALABIM RSRSRS

domingo, 16 de janeiro de 2011

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Último Poema do Caderno


Está chegando no fim o caderno onde tanto eu escrevi...

Pensando assim, o que é que eu vi?

Onde passa rosa o meu amor se senta.

Coisa minha, sua e nossa e o meu poema acrescenta.

Está chegando no fim o caderno onde tanto eu escrevi...

Estou afim de dizer somente o que eu li.

Quem me responde o que eu escrevo...?

Espero respostas,

frases combinadas, espero respostas de uma música conhecida.

O caderno está findando, mas o meu verso não...

Os meus versos que de todos são...

Vêem dispersos à procura de paixão...

Está chegando no fimo caderno onde tanto eu escrevi...

E é pra mim que um belo rosto sorri.

Ouve o que eu digo, pois um dia eu vou me calar,

mas não ouça o que eu digo quando penso em chorar...

O meu caminho vai distante, o meu poema infante se diz amante do agora e do doravante...

Está chegando no fim o caderno onde tanto eu escrevi.

E assim eu estou com receio de dizer o que penso pra quem vai ler o que eu escrevo...

Meu desejo benfazejo.

E a inspiração aparece quando um monte de folha adormece...

Está chegando no fimo caderno onde tanto escrevi...

E assim o meu verso fica sem resposta,

pois pela porta sempre vai embora quem docemente o meu coração comporta...

E a música sem resposta não suporta, fala adeus, dá as costas,

abandona o caderno onde tanto eu escrevi

e que infelizmente já chegou no fim...

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Infinitamente

Infinitamente pensarei em ti
como a pessoa mais especial
que passou pelo meu caminho,
pra sempre serei de ti,
juntos ou mesmos distantes
sempre seremos assim, de um jeito nosso,
um do outro.
Pode até parecer bobagem ou pieguice,
mas amo até a saudade
que a sua distância me causa,
amo o seu pensamento,
te amo por completo, te amo inteiro,
te amo cada vez que digo que te amo.
Às vezes penso que nasci só pra te amar,
pra te admirar, pra te esperar...
Pra te encontrar,
pra sorrir ao te ver chegar,
pra chorar ao te ver partir,
pra sentir o coração bater descompassado
quando pego o telefone e ligo pra você,
pra esquecer de tudo e me sentir uma boboca
quando começo a falar besteira,
pra me policiar pra não dizer nada que possa te magoar,
pra aguardar ansiosamente a data dos nossos aniversários,
pra vigiar o telefone esperando uma mensagem,
pra olhar a caixa de correio a espera de uma carta que nunca chega.
Pra pegar o caderno e pela milésima ou sei lá que vez,
escrever o quanto eu te amo.
E isso me conforta e me dá uma paz imensa.
É estranho?
Eu penso que não.
Infinitamente serei a pessoa mais feliz
ao ouvir dos teus lábios: EU TE AMO!
Infinitamente...

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Seqüência de Poesias do Primeiro Caderno

1- Vivacidade

Palavras que rodeiam
Gestos que acalentam
Amores que borbulham
Paixões que desatinam

Vida...
gesto sublime que se renova dia após dia.
Amor...
prazer inconfundível nos pormenores.
Paixão...
fogo de incandescente magia e brilho.
Amizade...
confiança de toda a vida.
Morte ...
viagem de luz.

Salvador, 06/11/97

Estado Imediato

Tempo urge
Minha vida voa, voa...
Corre, sei que vai
leve como um passarinho...
pesado como um chumbo...
veloz como um lince...
ágil como uma águia...

Amor, pesado amor
Se não és mau?
Imploro-te: indique-me uma saída!
Sim ou não?

Amizade, glória que tu és bela!
Solução, tu és a questão!
Vã são suas débeis e ás vezes
Felizes tentativas!

Dias em branco
Soltos vagueando na imensidão,
Azul celeste que me cobre
Cor de cinza temporário
Semblante oculto em uma paixão!

Salvador, 1998

Sociedade de Alguém

Alguém vive sorumbático,
Alguém está sozinho,
Alguém passa fome,
Alguém não tem mais forças para lutar,
Alguém tenta sobreviver,
Alguém procura um destino,
Alguém procura um futuro onde possa se apoiar,
Alguém está sempre a lutar buscando um objetivo.

Alguém, onde você vai parar?
Alguém, você receberá o devido respeito e dignidade ao qual tens direitos?
Alguém, um dia irei lhe ver pronto para responder à altura e não mais se subjulgar?
Alguém, o futuro nos espera e passo a passo,
Dia a dia,
Subiremos um degrau,
Acordaremos em outro dia,
Desejaremos coisas novas, diferentes
E repartilharemos dos mesmos direitos e deveres.

Salvador, 28/08/97

Perguntas

De onde vim?
O que eu sou?
Qual o meu propósito?
Tenho metas?
Porque estou aqui?

Sempre terei perguntas
Já nasci com as perguntas
Fui gerada com perguntas
Pra provar das coisas boas da vida,
vivi com as perguntas.
Quando tive aflição com as coisas ruins da vida,
chorei com as perguntas.
Quando senti meu coração bater mais forte,
santifiquei-me de perguntas.
Pra ser alguém na vida, decorei as perguntas.
Pra obter meu próprio sustento, fiquei amiga das perguntas.
Pra procriar a bela vida, fui mestra das perguntas.
Agora que estou indo embora, gostaria de obter uma resposta:
Quem sou eu?

Salvador, 26/08/97


Belo Horizonte

Belo é o teu olhar, que me incendeia e ao mesmo tempo me conforta.
neste
Horizonte eu sempre seguirei com todas as paixões, dúvidas, inseguranças,
insatisfações, ciúmes...

Um belo e extenso horizonte.
Me acho filha de lá.
Meus sentidos sempre foram voltados pra lá.
Quando estou lá, meu peito transborda de alegria e felicidade.
É como se estivessem mostrando para uma pessoa que ficou cega,
todas as cores do arco-íris.
E ela se deslumbraria tanto,
Que mesmo se nunca mais visse as tais cores,
nunca as tiraria da cabeça.

Belo horizonte, simplesmente lindo
Sem limites ou barreiras...

Salvador, 08/97

Pontes

As palavras não são necessárias
Para se expressar gestos.
Os gestos não são necessários
Para se expressar emoções.

Não fale e não gesticule
Dê um simples olhar e verás logo o resultado...

Salvador, 08/97


Definição

Sinto-me como a maré,
Ás vezes calma e serena,
Nem sempre revolta,
Dúvidas sempre me cercarão,
Rumores tão piamente ditos
Assombrarão sempre os desconhecidos.

Vento que me leva
Ao céu, ao sol, ao mar, ao léu
Zunindo simples como a vida.

Detentora da essência
Eleita querência.

Faz de conta que eu sou
Alegria do dia,
Riso do mar,
Idílio do céu,
Alivio pra amar.

Salvador, 08/97


Olhar Castanho

Profundo, contemplador, enigmático.
Apaixonante, envolto de mistérios.
Isolado, brincalhão, romântico.
Responsável, um olhar tácito.

Digno do respeito,
Colega da alegria,
professor da juventude,
Aluno do amadurecer,
Poeta da simplicidade,
Pai da lealdade e filho do amor.

Salvador, 08/97


Doce Amanhecer

Acorde e olhe o sol, perceba seus reflexos
E se encha com sua alegria.
Levante e tome seu café, orgulhe-se de estar vivo
E presenciando mais um dia.
Converse e exponha suas idéias, seus pensamentos e suas opiniões.
Certifique-se se é entendido e se entendeu um pensamento que lhe foi revelado.
Já observou o sol?
Ainda mais irradiante e brilhante, te presenteia com sua força, folha da emoção.
Fonte de vida,
Continuação do novo dia, repouso para os madrugadores,
Continuação para você ver que esse presente diário
É digno de todos,
Poucos sabem compreende-lo infelizmente.

Salvador, 08/97


Escuridão

Tinha uma parede longe
Que não levava à lugar nenhum.
Tinha um símbolo que chorava
Com mágoa de lugar algum.

Obscura escuridão
O favor de um perdão
Longe magnitude que se viu
Amparada de emoção (solidão).

Trevas escuras
Silêncios calados
Temores gemidos
Pesadelos sonhados

Momentos fatais
Ações letais
Pesadelos banais
Paredes e muros a mais...

Salvador, 16/09/98


Momentos

Qualquer coisa para começar
Com algo que ainda não terminou
Lembranças esparsas do que ainda virá
Pensando longe no que ainda não chegou.

Qualquer coisa que te lembre alguém
Com memórias que te levem à algum lugar
Lembranças de um sonho que não acabou
Pensando bem além de algo que te defina.

Qualquer objeto sincero pra te recomeçar
Com algo que te realize
Lembranças do que te emocionou
Pensando no que irá te fazer feliz.

Qualquer um que te faça feliz
Com o pensamento no presente
Lembranças de uma brisa repentina
Pensando no furacão que te levou ao amor.

Sendo assim que você vai
Sendo assim que ele veio
O vento que levou ao litoral
A brisa que te trouxe do carnaval.

O vento leva ao mar
O amor te traz à mim
A brisa leva o ar
De pensamentos que me levam à ti.

Salvador, 16/07/98


Plenitude

Amplidão envolvente questionável
Sólido penar pensável
Everest gélido amparável
Coração folgar responsável
Amigos sorrisos mutável

Grandeza dura
Frio pulsar verdadeiro
Totalmente real
Liberdade adorada
Douradas ondas
Atitudes pensadas
Começos recuperáveis

Liberdade livre voa
Palavras escorregam soltas
Através de mãos amparadas
Pensamentos que se aliam tão fácil
Feito um bicho frágil

Liberdade de ser pensante
Levada por heroísmo cantante
Cheia de vida contente

Contente mente
Gente quente
Contente sempre
Vou andando em frente.

Salvador, 16/09/98

Poesia I

Abra o caderno
Escreva uma palavra
Algo que te deixe alegre
Algo que te deixe emocionada
Seguindo os raios do sol
Levada pelos ares da paixão
Insuflada pelo luar
Escrevendo palavras que fazem suspirar.

Salvador, 16/09/98


Palavras Dispersas

Palavras voam contentes
Contentes voam palavras
Voando contentes palavras
Contentes palavras voando

Tudo isso num balão
Sem falar na amplidão
Levitando sem pensar
Esperando um olhar

Olhando alguém falou
Que as palavras estavam num balão
Um sorriso alegre as guiava
Soltas levitando no oceano da emoção.

Salvador, 17/09/98


Poesia II

Lindo ser
Folgar viver
Requer bem-querer

Sentir estar
Querer amar
Com você planejar

Querer sonhar
Forrest Gump deseja falar
Entender prazer

Tentar escutar
Uma lágrima escapou
Desceu por faces lindas
Num contato íntimo pousou.

Salvador, 98


Sensações – Motivos Pra Escrever

Quente como lava de vulcão
Frio como pedaços de gelo
Irradiante como as batidas do coração

Procuro achar palavras e rimas
Procuro desesperadamente achar um sentido
Procuro achar uma porta
Procuro clarear a escuridão

Incentivos de mãos dadas com sorrisos
Sempre serão bem-vindos
Projetos sinceros terão achados
Meus poemas serão falados.

Salvador, 14/10/98


Resquícios

Serpente não coração
Ouvindo qualquer senão
Empolgada por uma canção
Embalada nos trilhos da emoção.

Salvador, 98


Inspiração I

Ficar falando
Qualquer coisa
Qualquer hora
Ficar pensando
Um motivo
Quem sabe um paraíso?
Alguma coisa
Qualquer instante
Um dia sem porque
Pensei em você
Uma sexta sem motivo
Qualquer um fornece abrigo
Talvez um rosto bonito,
Quem sabe uma fala precisa?
Calcular gestos e palavras,
Tocar um violão, aprender uma nota.
Tentar achar rimas.
Serão as certas medidas?

Salvador, 98


A Paixão

Emoção arrebatadora que me leva
Intenção sagaz que te satisfaz.
Furacão ausente,
Tal afeição nunca mais se fez presente.

Em formas e contornos uma dádiva apareceu.
Sob pretextos e palavras foi se abrigando.
Com gestos e olhares se instalou,
Ao passar do tempo diáfano se tornou.
Continuou encantadora, mas suave,
E astuciosa, porém reflexiva.
O que era caliente, intencional, proposital.
Bem incendiário, qualquer coisa de anormal,
Ficou sereno, calmo, romântico.
E sussurrando num ouvido, disse: Olha, se lembra de mim?
Virei amor...

Salvador, 04/10/98


Expressão

A palavra,
Uma poesia.
A nota,
Uma música.
A roda,
Uma dança.

O gesto,
Um abraço.
O beijo,
Um desejo.
O olhar,
Um amar.

Eu falei, você não ouviu.
Eu cantei, você não sentiu.
Eu dancei, você não notou.

Eu te abracei, você não gostou.
Eu te beijei, você não demonstrou.
Eu te olhei, você me negou.

Salvador, 10/98

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Implica

Não é pra entender o que complica,
implica em si atos atados,
personagens meus que são roubados.
Incluem em si vários hóspedes
e o quereres cabe no coração.

Implica céu no mar
e transfere a estrela pra cima.
Acima do mar e do sol.

Subleva e eleva tom,
rio e risos.
Sustenta tom,
mios e mitos.

Implica som no que acho.
Implica e exige que fique,
o quê eu não sei.
Não é pra entender o que complica,
sustenta em si sopros dos anjos no sono.

Implica lirismo no suspender de energia.
Diz que fica,
diz que implica.
Não é preciso explicar,
só me deixe ficar.

Vazio Tempo

Percorrem pingos de água
o mundo,
percorrem os pingos da chuva
o rosto vazio que se encontra fugido.

Fuga e descoberta,
uma ponta que leva à outra ponta.
Percorrem de pingos,
sozinhos,
meninos perdidos.

Percorrem tolices uma boca,
boca oca de virtude.
Percorre e alude
o que passou
e o que a chuva cheia de pingos
não achou.

O vasto tempo,
percorrem o vazio tempo
os pingos que da chuva
vão pingar.